terça-feira, 30 de outubro de 2012

O Alfenim


Uma antiga tradição da cidade de Goiás são os alfenins, doces origem portuguesa, preparados com açúcar e polvilho com simpáticos formatos de animais. Os doces de frutas cristalizadas também são famosos e se pode acompanhar o trabalho das doceiras.
Quem visita a casa da poetisa Cora Coralina, na cidade de Goiás Velho, depara-se com um fogão a lenha e um imenso quintal repleto de árvores frutíferas. Os cajuzinhos, cajás, mangas e figos eram utilizados por Cora, que, além de compor poesias sobre o cotidiano da cidade, era também exímia doceira. Este ofício singelo não sai mais da famosa casa às margens do rio Vermelho, que corta a cidade. Cora faleceu há 22 anos, mas ainda sobrevive por meio das mãos habilidosas de outras senhoras doceiras.
A arte de fazer doces é um dos atrativos desta antiga capital de Goiás, ao lado das casas com arquitetura colonial, ruas calçadas de pedra, igrejas e museus - como o que surgiu para guardar as lembranças e os pertences de Cora Coralina. Mas, assim como muitos dos visitantes que chegam à cidade desconhecem a riqueza de cachoeiras espalhadas pela região, quem passeia pelas ruas tranqüilas de Vila Boa de Goiás (como era antigamente chamada) dificilmente saberá onde as mais talentosas quituteiras remexem seus tachos de cobre.
Pois não há rótulos nas embalagens de doces vendidas pelos bares e lojas da cidade que identifiquem suas autoras, recolhidas em suas casas. Flores feitas com finas fitas de coco, doces glaceados e passa de caju (doce feito com o cajuzinho do Cerrado) são uma verdadeira tradição na cidade. Também são típicos os pastelinhos, doces que lembram os famosos pasteizinhos de Belém portugueses, recheados com doce de leite. É preciso, porém, provar várias destas delícias para descobrir aquelas que são verdadeiramente sublimes.
Durante a 5ª edição do Festival de Gastronomia e Cultura da Cidade de Goiás, a reportagem da menu foi atrás de duas das mais antigas (e grandes) quituteiras da cidade: Silvia Curado e Antônia Martins de Paula. Dona Silvia é uma das poucas pessoas no País a fazer alfenins. O alfenim é um delicado doce árabe feito de açúcar e que chegou até nós pelos colonizadores portugueses. Em sua casa, no centro histórico da cidade, há uma pequena placa com o nome deste antigo confeito, seu próprio nome e nada mais.
"Mas os turistas nunca param por aqui", diz dona Silvia. Já dona Toinha, como é carinhosamente chamada, faz os delicados limõezinhos recheados com doce de leite, também raros de se encontrar. Outras grandes doceiras, como dona Augusta, das rosas de coco, ou dona Inês, exímia no preparo do típico bolo de arroz, ainda vivem por lá. Para encontrá-las, não é preciso procurar placas: basta perguntar a qualquer vilaboense que aprecie um bom doce.
Fonte:revista.menu.terra.com.br

Receita de Alfenim

O empadão goiano

O Empadão Goiano talvez seja o prato mais tradicional da Cidade de Goiás. Uma das maiores riquezas da gastronomia vilaboense tem origem na Europa e chegou na Cidade de Goiás há centenas de anos, aqui sofreu influências indígenas, além de contribuições paulistas e mineiras.


EMPADÃO GOIANO
12 porções
foto: Massa
1 kg de farinha de trigo
6 colheres (sopa) de margarina
6 colheres (sopa) de óleo
2 ovos
2 a 3 colheres de nata (opcional)
1 pitada de sal
1 pitada de açúcar
Água o quanto baste para dar ponto de abrir a massa

Molho
1 lata de extrato de tomate
2 tomates picados
Caldo de galinha, alho, cebola picada, pimenta-do-reino, pimenta de cheiro, sal e água a gosto
1 pitada de açúcar
Farinha de trigo o quanto baste (para engrossar o caldo)

Recheio
300 g de lombo ou pernil de porco
2 lingüiças cozidas cortadas em pedaços
150 g de guariroba
150 g de queijo meia-cura
300 g de frango cozido e desfiado
Ovo cozido a gosto
50 g de azeitona
1 gema
Leite (suficiente para pincelar a massa)
1 pitada de sal

Massa
1 Deixe a massa descansar em uma bacia por cerca de 2 horas. 2 Unte e forre as forminhas. Em seguida abra a massa no cilindro e reserve para cobrir as forminhas.

Molho
1 Junte o molho de tomate, os tomates frescos picados, caldo de galinha, alho, cebola picada e uma pitada de açúcar para tirar a acidez. Misture bem. 2 Em seguida, adicione a pimenta do reino, pimenta do cheiro, água e verifique o tempero e acerte o sal. 3 Pouco a pouco, vá colocando, farinha de trigo, o suficiente para engrossar o caldo.

Recheio
1 O recheio é colocado na massa em sete camadas, nesta ordem: carne de porco, lingüiça, guariroba aferventada, queijo meia-cura, frango desfiado, ovo cozido e azeitona. 2 Em seguida, regue com o molho. 3 Cubra as forminhas com o restante da massa. 4 Bata a gema, misture o leite e o sal e pincele a massa, pouco antes de levar ao forno para assar. Sirva quente. 

Receita do restaurante Dali Sabor e Arte, tel. (62) 3372-1640
24/10/2010

Artesanato em Pirenopolis


Pirenópolis é considerada o berço da cultura goiana. Foi aqui que surgiu as primeiras obras sacras, como as igrejas, imagens e retábulos; o primeiro jornal - Matutina Meiapontense; a primeira biblioteca; o primeiro cinema; etc. Incluindo neste mérito as antigas bandas de músicas, escritores, pintores e atores cênicos. Peças teatrais, como as operetas, eram encenadas desde fins do século XIX. Artistas consagrados nasceram em Pirenópolis, como é o caso de Veiga Valle, santeiro de expressão, considerado o Aleijadinho de Goiás, cujas obras estão expostas no Museu da Boa Morte na Cidade de Goiás, lugar onde viveu.
O artesanato típico é aquele que servia de utensíllios, como as panelas e potes de barro, os tecidos de tear rústicos, e os balaios e cestas de palha. Crochê, costura, doces e licores também fazem parte deste rol.
Hoje, temos em Pirenópolis uma diversidade de arte e artesanatos, devido a afluência de estrangeiros nas últimas décadas. São jóias de prata, pinturas e esculturas diversas distribuídas em muitas lojinhas e na feira de artesanato que acontece aos finais de semana e feriados na praça do coreto. Vale a pena conferir, tem gente boa no pedaço.
Aew Pessoal dica muito boa de evento cultural no estade de Goias


Feira do Cerrado


Feira do Cerrado

 

A Feira do Cerrado

Todos os domingos de manhã, atrás do Estádio Serra Dourada, você tem um encontro com o melhor da cultura e artesanato de Goiás, a Feira do Cerrado.

A Feira do Cerrado tem como objetivo divulgar e comercializar os produtos, feitos por artistas de todos os ramos de nosso Estado. Fortalecendo a nossa cultura e nossas tradições. Aqui você encontrará informações sobre expositores, seus produtos e um pouco mais sobre nosso Cerrado.

Fonte e Informações: www.feiradocerrado.com

FEIRA DAS ARTES


Feira das Artes encontra artesanato local e comida típica, da APAP – Associação dos Artesões da Praça das Artes de Pirenópolis. Situado na Praça do Coreto – Centro, Pirenópolis / GO.
Proprietário(a): APAP
Funcionamento: Sábado das 14h as 23h e domingo das 10h as 23h
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Praça do Coreto
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Artesanato local
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Barracas no domingo
Fotos: www.atur.com.br e ARARAÚNA Turismo Receptivo

PIRETUR – Casa do Artesão



A PIRETUR vende uma grande variedade de artesanato de fabricação local.
Horário de Funcionamento: Todos os dias das 8 as 17 horas
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Sala de entrada
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Tecelagem
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Cerâmicas
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Trançados
Fonte e Fotos: www.atur.com.br
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